Proudly Porto

Uma marca que representa a região e o orgulho das pessoas em pertencer ao Porto.
Somos orgulhosamente Porto.
Somos do Porto, com orgulho.

Procuramos criar uma relação de proximidade com aqueles que fazem do seu Porto, o Porto que todos conhecemos. Que permita expressar o seu orgulho pela cidade e por ser parte integrante da mesma. Que me permita associar a mim, ao meu projeto ou ao meu produto como orgulhosamente Porto.
O fazer à Porto e no Porto, que invariavelmente seria diferente de ser de qualquer outro local.

A identidade gráfica Proudly Porto é na verdade um sistema de logótipos que variam na forma mas partilham o mesmo conceito base: o de representação de pessoas/lugares.

São representações heráldicas, localizadoras, emblemas e identificadores. Assim, com o descritivo Proudly Porto como base, a forma assume diferentes expressões.
A tipografia é assumida como elemento unificador, que permite maior variação e liberdade na interpretação das formas, sem que a conexão à marca se perca.



O selo

A marca chancela, que carimba e representa a pertença a algo maior, intangível, que une as pessoas.

O selo/carimbo representa a afirmação de associação a algo. Permite também uma integração no seu interior de elementos externos ao logótipo.

Por ter uma representação circular, tem também uma dualidade na leitura: Proudly Porto / Porto Proudly.

© Aleksey Boev


A bandeira

A vontade em manifestar o seu orgulho, a pertença a algo maior, intangível, que une as pessoas.

A bandeira representa um grupo, um objetivo, um sentimento. Aqui procuramos invocar um sentimento não nacionalista, mas regional.

A bandeira funciona também como um call-to-arms, uma afirmação mais demarcada.

© Elia Clerici


O brasão

O brasão (ou escudo) na tradição europeia medieval, é um desenho especificamente criado com a finalidade de identificar indivíduos, famílias, cidades, regiões e nações.

Representa herança e orgulho nas raízes e na origem. Foi também sinal de prestígio. Originalmente destinados a premiar e distinguir actos de coragem e bravura efetuados por grandes cavaleiros, foram depois atribuídos também às famílias nobres.

© Nestlé


O name tag

O name tag (ou etiqueta de nome) é um crachá ou adesivo usado na roupa, como forma de exibir o nome da pessoa para que outros o vejam.

É instantaneamente reconhecível como tal e dá azo à personalização do objeto. Permite também uma integração de elementos externos ao logótipo.

© Jon Tyson

Portographic

Terminou no passado dia 25 de Abril a segunda exposição studium . galeria, que contou com visitantes que chegaram até nós de diferentes cantos do mundo (com a ajuda, por exemplo, da TimeOut e do seu #01 ‘Coisas para fazer no Porto em Abril’).

 

 

Acolhemos, discutimos e fizemos pensar com a nossa visão crítica do Porto, deste Porto porno…portográfico.

 

 

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Depois de The UNBUILT Series e Portographic, estamos já a planear a próxima exposição. Fiquem atentos.

Identidade Universal

«The identity graphic crisis, the quest for the universal logo. My parametric, biometric face, black and white with wireframe as a graphic result.»
Sérgio Miguel Magalhães, 02.2018

Como representar a individualidade graficamente? O que nos distingue? O nosso nome, data de nascimento, cor dos olhos ou orelhas… Tudo dados concretos, factuais. Mas somos mais do que os nossos dados biométricos. A nossa identidade é definida pelo que somos e como somos, como agimos e reagimos. A nossa personalidade pode ser “simplificada” e extrapolada num conjunto de dados binários, ajudando a detalhar a equação para lá do visível.

Numa era de vigilância digital constante, em que a nossa informação e o nosso perfil são partilhados e negociados pelas grandes empresas, devemos aceitar essa abertura, esta ideia de individualidade open-source? Assumir que se a informação já existe, vamos completá-la e aproveitá-la a nosso favor, transformando a big data em resultados visuais, num símbolo que me identifique?

Mas como representar 7 biliões de individualidades num sistema fechado, lógico e visual? Um código que não seja um código. Uma representação e não uma identificação. A capacidade de nos revermos na solução e não uma marca que nos categoriza. Há uma linha ténue entre branding e branding — o ato de marcar gado com ferro quente.

 

 

Entre marcar e representar. Entre propriedade e individualidade. A resposta será sempre a procura de uma solução humanizada, que permita transformar um código numa marca pessoal (vide Messenger Codes), que nos tira da ideia a associação a produto e consumo, à catalogação.

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