A forma de abordar um futuro depende, primeiro, do modo como nos abordamos, presentemente.

Constantemente, reposicionando o nosso próprio ser com a certeza da incerteza, na existência da crítica e do percurso, que em si, é por si, o resultado.

Elegantes nas formas, visionários no domínio do conteúdo, transformando a impetuosidade própria de quem tem tanto a dizer. Numa mensagem clara de metodologia e de irrefutabilidade da proposta, da solução.

Proporcionais, na escala e na dimensão. Adequados somente pela desmesurada intensidade deste momento que já não é de trabalho. Envoltos na inquietude que deslumbra quem percebe o que nos move, e assim nos segue.

Dedicados, na humilde arrogância de saber qual o alvo da bitola que desenhamos e sabemos impor a todos, essa mesma que ascende e supera qualquer ato que é, hoje, nada menor que excelente. Rudes, na arrogância humilde de afetar o que nos rodeia com o valor que nasceu de dentro, bem dentro, de nós.

Comparados com a forma própria de ser a cultura, a equipa, a distinção, a entrega, a experiência, a atitude. Essa atitude! Orientados pela solução, encarando o problema como a primeira peça da solução, modular, segmentada, dissecada. Apoiados em tudo o que nos constrói, na imagem individual, de mudança, presente na força e no brio de ser assim, melhor, o melhor, simplesmente melhor.

Unidos, só assim podemos dizer o que pensamos fazer. Agora.
Sérgio Miguel Magalhães