Série Purpose . Web Design . 2º Post

homepage (palavra inglesa, de home, casa + page, página) – geralmente é a primeira página de qualquer website apresentado aos utilizadores. É composta por 01 ou mais secções e tem como objetivo apresentar a temática do site. É uma das páginas mais importantes senão, mesmo a mais importante ao criar o primeiro impacto com o público, influenciando diretamente a opção de continuar ou não no site. É por isso vital que esta página seja alvo de atualizações e melhorias pontuais para responder de forma positiva ao seu público e objetivos.

Banner – Primeiro elemento visível ao aceder ao site studium. Tem o objetivo de transmitir o conceito de chave do estúdio.

Footer – Elemento essencial em qualquer website, regra geral está localizado como rodapé. A informação disponível nessa secção é geralmente : contactos, informações complementares, links úteis, políticas e condições do site. Deve ser uma secção de fácil acesso.

O objetivo é redesenhar os elementos acima descritos, inspirado na trend 2019/2020 . stupopium, reorganizar a informação, adicionar elementos/ações e apresentar elementos resultantes da exploração de novas abordagens e projetos comerciais.

Através da aplicação do nosso sistema metodológico é analisada a estrutura existente e pesquisada inspirações gráficas e boas práticas. A delimitação do toolkit através do desenho dos conteúdos para o banner, enquanto o departamento de web design consolida o desenvolvimento de wireframes a integração de elementos gráficos na homepage.

A intenção é proliferar e amplificar a trend stupopium através dos nosso canais de comunicação, sem abdicar dos fundamentos de acessibilidade e performance que aplicamos em todos os nosso projetos.

Wireframe do banner e footer site studium— Projeto Purpose WEB

Brian Oliveira . web designer

studium @ Porto Design Biennal 2019 – the last one!

Primeiro foram os IMPOSSIBLE METHODS depois as NEWS THAT WILL CHANGE THE WORLD até chegarmos ao último dos 03 workshops promovidos pela Porto Design Biennale : — MEANS OF PRODUCTION  com o tutor Ruben Pater ( Untold Stories )!

insight sobre a recolha de informação

 

Mais um espaço de debate, crítica e profunda análise sobre um tema de grande importância nos dias de hoje : o quê, quem e como se desenvolvem os processos de produção no design gráfico?

debate com Ruben Pater

 

 

 

 

As respostas serão materializadas na exposição que terá lugar ao longo da Bienal em 2019 🙂

 

Vejam as nossas cartas de motivação : Catarina / Sérgio

 

Catarina Rodrigues . diretora criativa studium

studium @ Porto Design Biennal 2019 – NEW!

Depois do primeiro workshop promovido pela PDB 2019 sobre IMPOSSIBLE METHODS, o studium segue para o segundo encontro do tema — DESIGN SYSTEMS com curadoria de Francisco Laranjo.

— NEWS THAT WILL CHANGE THE WORLD, workshop com tutoria de Belle Nuankhanit Phromchanya ( ACED ). Sérgio Miguel Magalhães ( autor polímata ) e Catarina Rodrigues ( diretora criativa ) participaram no evento que teve lugar entre 31 de maio e 02 de junho no Shared Institute, Porto.

Este workshop levou-nos a consolidar a pesquisa como grande mote para o desenvolvimento destes 03 dias de trabalho.

insight sobre a recolha de informação

 

Uma vez mais, apresentamos as cartas de motivação ( Catarina Rodrigues e Sérgio Magalhães ) bem como apresentações sobre os temas a desenvolver ao longo do workshop : ver aqui ( CR )  e aqui ( SM ).

 

folha de trabalho Catarina Rodrigues, diretora criativa studium

 

Sérgio Miguel Magalhães, autor studium

 

folha de trabalho Sérgio

 

Segue-se nova participação entre 20 e 22 de junho
— DESIGN SYSTEMS : workshop 3 MEANS OF PRODUCTION promovidos por Ruben Pater ( Untold Stories )

 

Catarina Rodrigues . diretora criativa studium

Série Purpose . Web Design . 1º Post

Purpose /ˈpəːpəs/ noun – why you do something or why something exists

Projeto dedicado ao aumento da exigência pessoal e profissional de cada área de intervenção do studium. Momento baseado na experimentação e investigação de abordagens profissionais. A posição disruptiva com o dia-a-dia profissional, aumentando o potencial crítico, convergindo num argumento final. São experiências aplicadas desde as ferramentas internas de trabalho do estúdio, através de ações imediatas e ações a longo prazo. O purpose tem o objetivo de testar e validar novos métodos e abordagens, um contributo nos projetos desenvolvidos e na cultura interna do estúdio.

notas de intenções — Projeto Purpose WEB — Brian Oliveira, web designer studium

 

Brian Oliveira . designer web

studium @ Porto Design Biennal 2019

É no panorama cultural portuense e nas ativações de novas formas de consolidar e evoluir o discurso criativo que o studium . creative studio afirma cada vez mais a sua capacidade crítica, uma caraterística que nasce desde o  mote do estúdio “an assertive blend of rigorous vision, passion and oddity”. A nossa forma de estar perante o contexto presente tanto quanto o contexto emergente.

 

— DESIGN SYSTEMS : workshop 01 IMPOSSIBLE METHODS promovidos por Luiza Prado e Pedro Oliveira ( A Parede ) no âmbito da 1ª Porto Design Biennale ( PDB2019 ) são disso exemplo. Sérgio Miguel Magalhães ( autor polímata ) e Catarina Rodrigues ( diretora criativa ) participaram no evento que teve lugar entre 10 e 12 de maio no Shared Institute, Porto com curadoria de Francisco Laranjo.

 

Sérgio Miguel Magalhães, autor studium

 

Desde as cartas de motivação de ambos ( Catarina Rodrigues e Sérgio Magalhães ) são explícitos os pressupostos críticos sobre o tema proposto : OS MÉTODOS IMPOSSÍVEIS. O workshop consolidou-se numa abordagem analítica, forense sobre aquilo que compreendemos como objeto de design bem como o seu contexto local, emocional — transversal ao percurso do objeto, desde a sua criação à produção, utilização, desgaste e fim. 

 

 

Catarina Rodrigues, diretora criativa studium

 

Segue-se nova participação entre 31 de maio e 02 de junho
— DESIGN SYSTEMS : workshop 2 NEWS THAT WILL CHANGE THE WORLD promovidos por Belle Nuankhanit Phromchanya ( ACED )

 

dossier resumo

 

estudo Sérgio

 

estudo Catarina

 

Catarina Rodrigues . diretora criativa studium

Arkipélago Cultural . Candidatura CRIATÓRIO

A presença do studium . creative studio na ativação da cidade do Porto é cada vez mais evidente. A minha ação, enquanto autor polímata é feita através de ferramentas de comunicação, curadoria, exposição, programação e participação ativa nos eventos propostos e promovidos por diferentes agentes culturais da cidade.

 

2019 é o ano de candidatura ao CRIATÓRIO — concurso anual de apoio à criação artística no Porto “cujo objetivo passa por contribuir para a consolidação da atividade de artistas e agentes culturais provenientes de múltiplas disciplinas artísticas, e que no Porto podem encontrar um contexto propício ao desenvolvimento da sua prática profissional”.

 

A proposta Arkipélago Cultural foca-se na ativação e sinalização do território e da paisagem ( as ilhas ), no cruzamento entre a geografia das memórias com os lugares das histórias ainda por contar; as do arquipélago bio-etnográfico¹ e do novo mapa ​indie​ cultural da cidade do Porto.

 

 

 

A minha proposta >>>>>> DOWNLOAD 

 

 

 

¹ ​A bio-etnografia do arquipélago portuense
Saiamos à rua. Num percurso típico de homem, mulher ou criança podemos descobrir os mais variados conceitos que irão para sempre influenciar, não só as nossas rotinas de reconhecimento do território como, acima de tudo, gerar as memórias dos lugares que nos marcam para sempre. Pela particularidade da sua personalidade, pela perspicácia ou pelo enquadramento especulativo/experimentalista, nós, seres, estaremos para sempre vinculados aos lugares ​bio-etnográficos ​que melhor representam o património cultural que acumulamos por escolha. Na rua, 03 entidades meramente representativas (o homem, a mulher e a criança) enfrentam a simbologia da cidade, essa que cada vez mais se alimenta de diferentes considerações materiais e imateriais através de discursos sociais e antropológicos potenciados pela experiência ​per se​. A fisicalidade dos símbolos assume que o reconhecimento é garantido, é obrigatório, é fulcral à sua conversão para o meio digital.

 

et voilá – a (nova) cervejaria do norte

E inaugurou no dia 16 de Fevereiro a tão esperada #Fábrica de Cervejas Portuense , a mais recente indústria no centro do Porto, a casa-mãe da Nortada!

É o culminar de um projeto que envolveu valências como identidade, branding, comunicação, design de produto, arquitetura, interiores, mobiliário e web, um verdadeiro desafio que o #studium® abraçou com toda a dedicação e apostou todas as cartas, com o objetivo máximo de oferecer uma envolvente e única experiência cervejeira.

As texturas rudes, a materialidade tradicional do Porto, as cores da marca, o ambiente puramente industrial do piso -02 – que contamina todos os espaços até às águas furtadas e que ultrapassa os limites do edifício – emanam a fusão da alma portuense com um coração cervejeiro que acontece neste edifício dos finais do século XIX.

Como encerramento deste projeto tão complexo, que envolveu todos os membros da equipa e que gerou um volume imensurável de informação, o #studium® está já a partilhar uma publicação, dividida em #05 fascículos que sintetiza a multiplicidade de momentos que levam ao que podemos experienciar hoje. Tudo em versão online e em breve, impressa.

velejador e o mar

O campeonado mundial de #49er e 49er FX veio inaugurar em pleno as instalações reformuladas do Clube de Vela Atlântico. A capacidade de resposta do espaço foi levada ao extremo com uma adesão recorde de velejadores de todo o mundo ao evento, que teve lugar na Marina do Porto Atlântico de Leixões.

Staff e voluntários operaram nas áreas resevadas enquanto que o foyer e o mezanino acolheram jornalistas, participantes e visiantes, foram cenário de apresentações, reportagens e entrevistas, disponibilizaram suporte de incessantes informações e classificações, numa fervilhante apropriação do espaço que veio confirmar a capacidade de resposta das novas instalações.

De cara lavada e com uma linguagem contemporânea, o #Clube de Vela Atlântico foi o porto seguro neste campeonato de projeção internacional.

the #vision of #context

Como somos, seremos e orgulhosamente ostentamos as vicissitudes de um povo feliz, desde o vigor da decadência ao ócio da fartura num ciclo antropológico eterno.

E tudo começa na demagogia. A mesma que se apregoa farta de saber que a revolução fez, faz e fará aniversários? O povo é sereno e sabe que a história está bem contada. Por isso se aceita como é. Porque havemos nós, iluminados visionários contrariar o que a maioria defecta?

Como aceito não ser esse o meu papel, aponto o dedo a quem o faz, e desafio-o a calmamente explicar isso á sua mãe, pai e outros sem por um momento se sentir frágil na defesa de um argumento que poderá ser visto como snob, elitista e acima de tudo demagogo. Depois admiram-se de dizerem que há alguns que têm a mania…

É nestas cultas linhas que revejo um arcaismo de profissão que inocente se passa viral entre gentes e cada vez menos brandos costumes. É nestas artes, as que têm palavra no território que vemos o progresso. É neste território que o romantismo se mantém num tandem de vontades entre quem pode e quem se resigna.

Acordem. Se trabalham neste território, não procurem o cliente, o projeto certo, o munícipio que financia o estapafúrdio no medo de nunca realizar o sonho de criar uma marca indelével e que figura nos livros que só parvos leêm enquanto invejam.

Tenham coragem e ajudem quem precisa a ter mais e melhor por menos e maior.

“Criado originalmente para o jornal Homeland – News from Portugal – representação portuguesa na 14ª Exposição Internacional de Arquitectura – La Biennale di Venezia 2014”.

Entre o exótico e o periférico, Portugal permanece (até para os portugueses) uma coise indecifrável. O passado mítico e o futuro opaco colidem num presente de crise e banalidades – fados trágicos, agora que a crise veio outra vez cobrar às gentes desta terra condenadas a oscilar entre o fausto e a decadência sem nunca se ter achado a medida justa entre as duas. Já nos aconteceu mais vezes ter perdido o fio da narrativa; começar coisas sem as acabar.

Na introdução da obra de referência de François Lyotard, “La condition postmoderne”, 1979, o autor afirma que a pós-modernidade é sobretudo uma atitude de desconfiança face às grandes narrativasda modernidade. Não se trata, por isso, de instituir o final de uma era e o começo de outra; trata-se antes de uma re-escrita de alguns traços reivindicados pela modernidade. A hipermodernidade(Baudrillard), a sobremodernidade (Marc Augé) ou a modernidade tardia (G.Vattimo), constituem outras tantas designações sobre as ilusões das certezas do conhecimento – conhecer para prever, como defendia Auguste Comte -, da racionalidade, da tecno-ciência, do Estado, da democracia e do capitalismo como garantia de continuidade e eficácia do progresso do progresso.

Afirmar que Portugal é pós-moderno sem ter sido moderno, equivale a três afirmações simultâneas:

  1. o carácter incipiente, descontínuo e tardio da modernização numa sociedade e num território marcados pelas assimetrias e pela hegemonia de Lisboa;
  2. a conservação de características pré-modernas;
  3. a colisão destas duas características num país a braços com a sua inscrição múltipla no quadro da União Europeia e da globalização num cenário de persistência da crise económica e do aprofundamento das desigualdades sociais e territoriais.

É Boaventura Sousa Santos um dos autores que melhor explica esta condição híbrida da portugalidade, o seu profundo exotismo como resultado de um processo de desenvolvimento semi-periférico -“… durante muitos séculos, Portugal foi simultaneamente o centro de um grande império colonial e a periferia da Europa (…) foi o único país colonizador a ser considerado por outros países colonizadores como país nativo ou selvagem ”. [1]

É esta a terra incognita que, falhada a modernização – à maneira iluminista do séc. XVIII; em forma de industrialismo no séc XIX; nos anos cinzentos da ditadura do Estado Novo, 1933-74; e durante a intensidade modernizadora do período pós adesão à União Europeia, sobretudo durante a década de 90 -, nos aparece agora com todos os seus mistérios, incompreensões e seduções. Entretanto, os portugueses emigram (as usual).

Antes, eram os tipicismos regionais longamente romanceados e ilustrados pelas suas paisagens, que forneciam um doce e tóxico veneno para ilustrar a invencível alma lusitana e os seus heróis. Invariavelmente posicionado num passado mitificado, Portugal vivia a sua fantasia nostálgica como fuga à realidade.

Agora, sem o xarope se ter esgotado, as paisagens desconstroem-se e atropelam-se nas suas próprias mitologias. Um desassossego. Se a paisagem e as suas narrativas e representações são constitutivos poderosos da identidade, que identidade se construirá então que não seja a própria sensação de estilhaçamento e de perda de identidade?

Ao cosmopolitismo moderno que tudo nivelava pela razão universal, contrapõem-se agora a modernidade radical, sem os travões que ainda há pouco tinha: o Estado cede perante “os mercados”, instância de regulação social de tudo; a ciência, cada vez mais universal, navega ao sabor dos seus sucessos tecnológicos conseguidos com dinheiro das macro-empresas globais; o indivíduo dispersa-se nas suas múltiplas referenciações e pertenças quase tribais; a democracia desfeita em éter irá para a internet… . Vivemos num presente permanente, numa cultura-mundo[2] que tudo processa entre massificações globais e localismos neo-tradicionais.

A geografia deste ataque de nervos desenrola-se entre formas espontâneas de urbanização como a Rua da Estrada, e o total abandono dos territórios deixados por processos recentes e radicais de desruralização. Com a perda do mundo rural tradicional – da agricultura familiar de autosubsistência e seus tradicionalismos -, perderam-se os jardineiros da paisagem e abriu-se uma crise de sentido e de enchimento mitológico dos campos e da vida no campo.[3] Pontualmente, na geografia diversa do país, do Vinho do Porto ao azeite ou ao leite, a nova agricultura hipermoderna e global produz paisagens tecnológicas em tudo distintas da paz que havia nos campos. Pelo meio ficam todas as combinações possíveis que nem cabem na mediatização da cidade e do urbano enquanto centro Histórico, nem no campo enquanto Aldeia Típica.

A urbanização extensiva assume formas e dimensões geográficas extremamente variadas a caminho de uma quase indiferença locativa, tanta quanta a extensão territorial dos sistemas sócio-técnicos que possibilitam a urbanização – as próteses infraestruturais que suportam a mobilidade de pessoas, bens, informação, energia, água, esgoto,… Radicalmente moderno, dir-se-ia, sem as complicações modernistas dos zonamentos e outras ilusões de ordem. As arquitecturas são as mais variadas, de múltiplo feitio e procedência transgénica. O projectista e o bricoleur podem finalmente conviver sem a desconfiança dos selvagens ou dos virtuosos.

Os habitantes deste espaço são os portugueses cada vez mais espalhados pelo mundo e, ocasionalmente, em sua terra de origem. Há 40 anos viviam em ditadura e tinham um império. Em 1974 houve uma revolução, desfez-se o império, instaurou-se a democracia e a modernização veio a galope; em pouco mais de trinta anos o país mudou mais do que em toda a sua história; agora estamos em crise numa Europa esfumaçada – pós-modernos sem ter sido modernos; europeus e periféricos; nómadas na era da globalização.

Fonte : http://www.archdaily.com.br/br/625227/pos-modernos-sem-ter-sido-modernos-alvaro-domingues

 

#alvarodomingues #arquitectura #homeland #faup #labiennale #2014