studium @ poster mostra 2018 5/5

Uma a uma mostramos as nossas propostas para o Poster MOSTRA

TÍTULO
“portographic”

Pornografia. Quando a palavra se torna demasiado gráfica, recorremos ao ícone para suavizar. A bolinha vermelha infantiliza a conotação, a carga da palavra. O tabu. Mas as conotações fazemo-las nós, as relações entre símbolos e significados. A nossa mente cria e desfaz inuendos a seu belo prazer. O que acontece se explodirmos o símbolo? O símbolo, aquele símbolo tão redondinho, convida-nos, quase suplica ao nosso ouvido: Blow… me?
Tiago Nogueira

studium @ poster mostra 2018 4/5

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TÍTULO
“casa mão”

Casa mão. Porque cada vez mais a arquitectura se está a transformar num objeto.
Um modelo de habitação standard, passível de ser produzido em série e, dessa forma, responder às necessidades de habitação globais de forma rápida e económica.

Do ponto de vista formal, o contorno e proporções de uma mão aberta servem de base para o desenho da planta do edifício, garantindo a estabilidade de uma base canónica que sustenta as variações do modelo.
studium . Sérgio Miguel Magalhães

studium @ poster mostra 2018 3/5

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TÍTULO
“(in)submisso”

Veículo de comunicação em massa: o Poster. Propagador de identidades, marcas, dogmas, artes, vozes e protestos. Se for passível de ser comunicado, é passível de ser posterizado, disseminado e absorvido pelas massas – por uma sociedade nem sempre consciente de todas as realidades que a intersectam. O confronto dá-se no momento em que o Poster é transportado para a exposição exterior, em espaço público. Prevê-se a proteção do interlocutor, do visitante observador, a necessidade de criar uma redoma bloqueadora de ideologias, afinidades, expressões e visões fraturantes. No ato de enaltecer o Poster, arrisca-se a perda de uma parte vital da sua função: a de desestabilizar, desconfortar, de romper com o quotidiano do cidadão comum e com a indiferença da auto-absorção. Da reação à sequência de raciocínios acima descritos, surge esta submissão. Sedenta de provocar sem impor perspetivas ideológicas individuais sobre cada tema. Controlada, intencional, num equilíbrio ponderado entre o visualmente sugestivo e o textualmente explícito. O poster apresenta-se em primeiro plano com uma sequência de termos que negam ou neutralizam ideológica e fisicamente a figura central (assexuado, apolítico, etc). Esta remoção de conceitos fraturates à representação humana (o autor) entra em conflito com a forma como os termos são apresentados: crus, quase em conflito com o interlocutor. Constrangido por elementos gráficos vermelhos, que “invertem” o autor, são permitidos apenas breves vislumbres da sua figura, da sua humanidade forçadamente neutralizada. Conclui-se o poster com a frase “este é um poster perfeitamente seguro para consumo público”. Em segundo plano, quase como um disclaimer, fica esta sugestão de uma crítica, uma última provocação. O ciclo completa-se desta forma: na evocação dos temas que podem abalar o público sem ser necessário um confronto concreto.
Pedro Sequeira

studium @ poster mostra 2018 2/5

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TÍTULO
“uma rocha dançante chamada mulher”

O poster representa um texto escrito depois de ver a peça de dança da Pina Bausch sobre o tema de Tchaikovsky “Rites of Spring”. O contexto de pesquisa sobre dança contemporânea a propósito de um projeto em desenvolvimento fez-me pensar na complexidade e camadas de informação/interpretação que vivem dentro de um mensageiro corporal.
Formas anoréticas, formas de lenço, formas feitas de rochedo, formas de coração : lânguido de uma mulher a descobrir o que é, entre Humanos, também.
Graficamente, destaco o elemento chave que acompanha toda a peça : o objeto que identifica a Mulher, a maturidade feminina, o seu ganho e perda; a chegada à puberdade. Esta representação machucada (porque todos os Homens se magoam na descoberta de existência) é o ponto fulcral.
O texto completa a imagem central e, uma vez mais, somos levados à interpretação livre porque o conteúdo escrito é de difícil leitura. Há uma forma de destaque, uma forma que é misto de lenço vermelho com plástico, rochedo e coração; uma mistura de nobreza com desrespeito e vagabundice. Um misto de tudo. O destaque da expressão “formas anoréticas” “rochedo dançante” (como uma afirmação do significado da peça de dança, apenas compreensível a quem a vê, vejam por favor) indicia uma história estranha, dando aso a um poster clássico (pela composição) e difícil (pela composição amplificada de tensão, monstrificada, espelhada num eterno reflexo de continuidade).

DESCRIÇÃO DE ELEMENTOS

a cor
vermelho . a cor que surge com a chegada da mulher. cor de estranheza, cor de violência, cor de paixão

beje . calmo, pacífico, o início da cor da terra, do homem, da escuridão numa transição galvanizadora e poderosa

o gradiente
o gradiente representa uma transição entre significados, entre a paixão vermelha e a assunção da brutalidade indicada ao canto inferior direito

a rocha/o lenço/o saco
o elemento principal, a imagem de um saco plástico interpretado até se tornar numa pedra, dura; num rochedo, num antagonista da sensibilidade feminina

o frame
o frame é a mensagem, o frame é o mais dificil de ler pela posição contornada ao retângulo. o frame descrimina toda a imagética, explica todo o poster

a composição
simples, clássica, numa intenção de foco, centralizada no que mais quero mostrar : a mulher poderosa, a mulher renascida

o reflexo
esse eterno loop de crescimento e de continuidade, nasce um novo ciclo, uma nova rocha, uma nova mulher, mais suave, mais leve, mais anorética

o ruído
brutalidade, apenas e só o reforço da brutalidade, da criação e da destruição
awcat . Catarina Rodrigues

studium @ poster mostra 2018 1/5

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TÍTULO
“79º”

O poster fala do que é o autor, curador, crítico, criador de mentes e pessoas. O poster fala do que é a densidade traduzida numa forma humana, num Ser, humano; palpável, real e tão irreal também. Mesclas de azul e preto, numa manifestação de puro amor pelo que a vida permite, aprendendo também a dizer-lhe adeus, através de um eterno abraço de procura. Este the MONSTRUKTOR, este ser que se mostra em 03 elementos : a densidade catatónica do gradiente que nos eleva e leva para um fundo sem fim; a mensagem chave (“live learning how to die”) numa expressão máxima de presença, dor, angústia e tudo que de positivo nasce dela : a imortalidade; por fim o rodapé contextual, na sua caraterística única de : texto-espaço-ponto-espaço-texto, confirma como uma impressão digital quem sou, um Humano afinal, pelo menos por agora.

DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS

a cor
o azul cosmológico, a última etapa do negro no horizonte do evento
universal, a discussão entre a vida e a morte

o gradiente
a migração espaço-temporal, o Kronos efetivo, numa inclinação de 79
graus

a assinatura
a composição autoral, na assunção da idade e da forma como uma
legenda que permite a percepção do ser, vivo, descodificado, entre
todos os seres

a ilegibilidade
a recompensa, dada pelo foco, pela exigência da disponibilidade ao
observador

a entidade
a plataforma pela qual se acede ao conteúdo na obrigatória
responsabilidade de comunicar vida

os 79º
17.01
the MONSTRUKTOR . Sérgio Miguel Magalhães

studium advanced formula

The composition of the need for more. The experience that draws bigger when it takes so. A brand, an identity, innovative entity that never comes down to what you see. Grab assertiveness, passion, rigor, vision and strangeness. Proudly, stare at the pride of who sees the light forever as if it were the first time. Feel studium .

*

A composição da necessidade de mais. A experiência que se desenha maior quando assim é preciso. Uma marca, uma identidade, a inovadora entidade que nunca se resume ao que se vê. Agarra a assertividade, a paixão, o rigor, a visão e a estranheza. Fita o orgulho de quem vê a luz para sempre como se fosse a primeira vez. Sente o studium .

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